Apresentação do AEFN

O Agrupamento de Escolas Figueira Norte (AEFN) situa-se no concelho da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, e é constituído por dezassete estabelecimentos de ensino. Integra sete jardins de infância (Cova da Serpe, Ferreira-a-Nova, Maiorca, Regateiros, Ribas, Santana e Tromelgo), oito escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico (Alhadas, Brenha, Castanheiro, Maiorca, Netos, Quiaios, Santana e Vigários), distribuídas pelo norte do concelho da Figueira da Foz, a Escola com 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico Pintor Mário Augusto e a Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Cristina Torres, escola sede do Agrupamento.

Os estabelecimentos de educação pré-escolar e as escolas do 1.º CEB do AEFN localizam-se nas freguesias do Bom Sucesso, Ferreira-a-Nova, Maiorca, Moinhos da Gândara e Quiaios. A EB1 de Alhadas e a Escola com 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico Pintor Mário Augusto situam-se na vila e freguesia de Alhadas. A Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Cristina Torres, situa-se na cidade da Figueira da Foz, freguesia de Buarcos e São Julião.

No espaço territorial destas 8 freguesias, distribuem-se 17 dos estabelecimentos de ensino do AEFN, numa grande dispersão geográfica.

À exceção da escola sede, as escolas do AEFN localizam-se em freguesias não urbanas e servem de polos de desenvolvimento cultural e educativo das camadas mais jovens nessas freguesias, em colaboração com os pais e encarregados de educação.

Há ainda a registar que a taxa de natalidade tem vindo a decrescer no concelho, facto que se tem vindo a refletir na diminuição do número de alunos, ao longo dos últimos anos. Do mesmo modo, a agricultura de subsistência, que era predominante, deixou de o ser na larga maioria das freguesias desta zona. Atualmente, cada vez menos famílias se dedicam a esta atividade, deslocando-se para as zonas urbanas a fim de exercerem uma atividade profissional. Este facto também contribui para uma movimentação de alunos para as zonas urbanas, diminuindo a população escolar nos estabelecimentos de ensino das suas localidades. Segundo a PORDATA1 , entre 2001 e 2018 a população residente no concelho da Figueira da Foz sofreu um decréscimo de 6,1%. Nos censos de 2011, no concelho da Figueira da Foz, a redução da população entre 2001 e 2011 era de 3,6% no grupo etário dos 0 aos 14 anos e 24,6% no grupo etário dos 15 aos 24 anos. O concelho da Figueira da Foz possui um índice de envelhecimento de 2102 , significativamente superior ao índice de envelhecimento nacional que é de 157.

A caraterização económica do concelho da Figueira da Foz aponta para a predominância do setor terciário (64,9%), seguindo-se o secundário (31,6%) e, finalmente, o primário que envolve apenas 3,5% da população ativa na Figueira da Foz.

De acordo com o EURES3 , em 2018 a região centro registava uma das taxas de emprego mais elevadas (56%) a par com a taxa de desemprego mais baixa do país (5,6%, -1,3 abaixo do seu valor em 2017). Apesar destes números, os jovens são particularmente afetados pelo desemprego (cerca de 46,9% dos jovens com menos de 35 anos encontravam-se desempregados no ano em análise). A região apresenta o maior peso relativo de trabalhadores por conta própria face à população empregada na região: 20,5% por oposição à média nacional que é de 16,2%. Em 2018, na região Centro o emprego nas indústrias transformadoras diminuiu (-7 mil face a 2017), mas representava ainda 19,4% do emprego na região. Destacavam-se, por exemplo, as indústrias da pasta de papel/embalagem, cerâmicas e vidro, ferragens, mobiliário metálico e torneiras, moldes e plásticos e lanifícios, que continuavam a apresentar algum dinamismo e capacidade exportadora. Existem dois perfis distintos de competitividade e dinamismo industrial na região:

- Interior: especializado em indústrias intensivas em mão-de-obra;

- Litoral: indústrias de outros produtos minerais não metálicos e indústrias metalúrgicas de base, que se distinguiam pela capacidade de diferenciação dos seus produtos.

A agricultura era ainda tradicional, de base familiar e continuava a registar perdas de emprego com menos 3,1 mil empregados em relação ao ano anterior (2017). O setor ainda empregava 10,4% dos trabalhadores da região e tinha especial relevo nas regiões do interior, onde a fileira florestal também assumia importância. A construção representava apenas 7% do emprego total, mas vinha a registar ligeiros aumentos e a ganhar importância relativa na região. Evidenciava-se um conjunto significativo de estruturas de apoio, centros de ciência da investigação científica sobre a importância social e valor económico do mar e desenvolvimento tecnológico ligado às universidades (por exemplo, nas áreas de cerâmica e vidro, moldes e ferramentas especiais, têxteis e vestuário, biomassa para produção de energia) e ainda as unidades ligadas à biomedicina, biotecnologia e saúde (sedeadas em Coimbra), à mecânica de precisão e à utilização das tecnologias de informação.

No último quadriénio o número de alunos diminuiu cerca de 24% no 1.º CEB, de 35% no ensino secundário (cursos científico-humanísticos) e de 33% no ensino secundário (cursos profissionais) e aumentou cerca de 35% no 2.º CEB e de 11% no 3.º CEB. Durante o mesmo intervalo de tempo o número global de alunos do AEFN diminuiu cerca de 12%.

 

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