Jardim de Infância de Tromelgo

 Morada: Rua Nossa Senhora de Fátima Tromelgo 3080-447 Ferreira-a-Nova

Contactos: 231 442 412

                        CONSELHO ADMINISTRATIVO

 Presidente   Maomede Muagi Cabrá
 Vice presidente   Ana Rita Loureiro Lopes Inês 
 Secretária   Alexandra Jesus

Jardim de Infância de Regateiros

Morada: Rua do Centro Social Regateiros 3080-761 Figueira da Foz

Contactos: 233 929 870

Jardim de Infância de Ferreira-a-Nova

 Morada: Rua Alberto Gil, nº10 3080-446 Ferreira-a-Nova

Contactos: 233 929 868

                                         CONSELHO PEDAGÓGICO

 Departamento / Setor  Nome
 Pré-Escolar  Cristina Azenha Silva
 1ºCiclo  Graça Rico Lopes
 Línguas  Isilda Marques
 Matemática e Ciências Experimentais  Pedro Ferreira
 Ciências Sociais e Humanas  Maria do Carmo Nunes
 Expressões  Aldina Cardoso
 
 Coordenador do 2ºCiclo  Célia Filipe
 Coordenador do 3ºCiclo  Maria do Céu Cardoso
 Coordenador do Ensino Secundário  Preciosa Romão
 Coordenador de outras ofertas formativas  Simone Pinto
 Coordenador dos Serv. Técnico-Pedagógicos  Ana Correia
 Coordenador da Educação Especial  Fernanda Seabra
 Coordenador de Projetos e Clubes

 Ester Figueiredo

Fernanda Craveiro 

 Representante do Grupo Disciplinar de Português  Clara Nunes
 Representante do Grupo Disciplinar de Matemática  José Cardoso
 Representante do Desporto Escolar  Fernando Miranda
  
 Diretor e Presidente do Conselho Pedagógico  Maomede Muagi Cabrá

 

 Planificações anuais

Disciplinas

2ºCiclo
5ºano 6ºano
Português

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Inglês

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História e Geografia de Portugal

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Matemática

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Ciências Naturais

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TIC

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EDF

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Complemento Ed. Artística

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Educação Visual

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Educação Tecnológica

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Educação Musical

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Disciplinas

3ºCiclo
7ºano 8ºano 9ºano
Português

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Inglês

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Francês

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História

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Geografia

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Matemática

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Ciências Naturais

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Físico-Química

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TIC

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EDF

pdf CTpdf PMA

 pdf CTpdf PMA pdf CTpdf PMA 
Educação Visual

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Comp. à Ed. Artística

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EMRC

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Disciplinas

Secundário
10ºano 11ºano 12ºano
Português

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Inglês

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Filosofia

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História

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EDF

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MACS

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Matemática

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Físico-química A 

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Biologia Geologia

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Geometria Descritiva A

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 Economia

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Geografia A

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Literatura Portuguesa

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 Física

 

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Química    

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Biologia

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API_B

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Sociologia

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Psicologia B

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Geografia C

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Português língua não materna

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Jardim de Infância de Maiorca

 Morada: Largo da Feira Velha, Arneiro de São João 3090-468 Maiorca

Contactos: 233 939 511

                                             CONSELHO GERAL 

Presidente

João Plácido Domingues

Diretor do Agrupamento Figueira Norte

Maomede Cabrá 

Representante da Educação Pré-escolar

Rosa Isabel Pires D. R. de Aquino

Representante do 1º CEB

Daniel Filipe Ferreira Alves

Representante do 2º CEB

Manuel António Marques Freire

Representantes do 3º CEB e Ensino Secundário

 Maria Teresa Nunes Soares Seco

Maria Eugénia dos Santos Gaspar

Paulo Guilherme Tavares Martins

Isabel Reis Branco Mendes

Representantes do Corpo Não Docente

Maria Fernanda Lobo Antunes Lopes

Zélia Maria Rodrigues Oliveira

Representantes do Corpo Discente

 Inês Lucas

 Representante dos Pais e Encarregados de Educação

  Paulo Cristiano Cunha

 Marta Pernadas

 Hélia Morais

 Elisabete Branquinho

Representantes do Município da Figueira da Foz

 Nuno Gonçalves

 Alexandre Nunes

 Dora Ramos

Representantes da Comunidade Local

 Antero Manuel Costa Urbano

Fernando Luís de Freitas Gonçalves

Nuno Pinto

 

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Escola Básica 1 Maiorca

 Morada: Rua São João, nº64 3090-468 Maiorca

Contactos: 233 930 681

 

  Patrona

Cristina Torres foi uma figura Figueirense, prestigiada local e nacionalmente.

Professora, Conferencista, Articulista, Escritora e Democrata na defesa de valores que deram corpo à experiência da Primeira Republica Portuguesa, e, posteriormente, na luta contra a ditadura salazarista.

Homenageada pela população da Figueira, na manifestação do 1º de Maio de 1974.

A sua imagem de inconformismo e resistência começou a delinear-se quando, aos treze anos de idade, por dificuldades de vária ordem, se viu forçada a abandonar os estudos e a iniciar actividade como costureira. Cristina Torres não desanimou e passou a frequentar a escola comercial em regime nocturno, começando, também por essa altura, a colaborar nos jornais “República”, “A Redenção” e a “Voz da Justiça”.

Já com vinte anos, foi para Coimbra onde, costurando e dobrando papel na imprensa da Universidade, completou o Curso Liceal, Escola normal Primária e o Curso de Histórico-Geográficas da Faculdade de Letras. Porém, vítima de discriminação de sexo, não logrou, de imediato, obter colocação como professora do Ensino Secundário. Para sobreviver, trabalhou como costureira e como professora das escolas móveis, onde ministrou cursos para adultos e adolescentes.

Mais tarde, chegou a ser colocada na Escola Comercial da Figueira da Foz, mas a sua luta permanente contra o regime salazarista valer-lhe-ia, em 1932, o desterro para Braga. Aí permaneceu dezassete anos e aí participou activamente na campanha eleitoral de Norton de Matos, o que lhe custaria a passagem compulsiva à reforma em 1949, sem direito a inquérito.

Regressada à Figueira da Foz dedicou-se a dar aulas particulares, nunca deixando de participar na vida social e cultural desta cidade e do país.

A morte veio surpreendê-la a 1 de Abril de 1975, quando contava oitenta e quatro anos de idade. Do discurso fúnebre, então proferido por Vasco da Gama Fernandes, destacam-se as seguintes palavras: "A Figueira da Foz tem tido grandes vultos de renome nacional e internacional em muitos campos, mas nenhum, certamente, marcou sucessivamente tantas gerações de jovens (...) no espírito de diálogo (...), no espírito de aceitação de ideias de liberdade (...), no espírito de compreensão (...), no espírito da humanidade..."

Jardim de Infância de Santana

 Morada: Rua Detrás da Escola 3090-777 Santana

Contactos: 233 929 872

                                         DIREÇÃO 

 Diretor  Maomede Muagi Cabrá
 Subdiretora  Maria Alcina de Jesus Almeida

 

 Adjuntos
 

Ana Rita Loureiro Lopes Inês 
 Maria Fernanda Marques Lorigo
 Pedro Miguel da Silva Ribeiro Jorge

Biografia do Pintor Mário Augusto

Os seus dotes de artista não passaram despercebidos e muitos acreditaram e investiram no seu projeto de vida: por um lado, o artista António Conceição Silva (1869-1958) que se disponibilizou para o orientar, dando-lhe lições de desenho e pintura que o capacitaram para ingressar na Escola de Belas Artes em Lisboa. Por outro lado, o benemérito Nicolau Santos Pinto que lhe concedeu, durante algum tempo uma pensão e que lhe proporcionou uma viagem a Madrid, onde permaneceu quatro meses, o que lhe permitiu visitar museus e copiar obras de grandes mestres, dos quais elegeu Velasquez como seu maior ídolo..Mário Augusto dos Santos nasceu a 23 de julho de 1895, em Alhadas, onde passou a infância e parte da juventude, conciliando a ajuda ao pai, nos trabalhos de carpintaria, com o gosto pelo desenho, vocação que se manifesta precocemente e que acabará por se transformar em paixão e sonho de vida. O seu perfil empreendedor leva-o a querer transformar os sonhos em realidade. O risco não o impediu de rumar a Lisboa com apenas dezasseis anos e de procurar oportunidades para desenvolver competências e novas aprendizagens na pintura. Sem nunca perder de vista o rumo que traçou, não se poupa a esforços. Trabalha de dia numa oficina de carpintaria e estuda de noite, na Escola Industrial Machado de Castro, pois não se conhecem empreendedores sem dor.

De regresso a Portugal, ingressou no ano letivo 1916/17 na Escola de Belas Artes do Porto, onde concluiu o  Curso Geral de Belas Artes. Retornou à capital e, graças à influência de Conceição Silva, é nomeado Mestre Provisório de Trabalhos Manuais da Escola Industrial Rodrigues Sampaio, transferindo-se depois para a Escola Fonseca Benevides, como Mestre de Pintura Decorativa, terminando a carreira na Escola António Arroio, onde lhe foi atribuída a categoria de Mestre Efectivo da Oficina de Pintura de Lisos e Fundos. Paralelamente, dava aulas particulares de pintura, e o seu nome fazia parte dos registos dos professores de pintura dos cursos da Sociedade Nacional de Belas Artes.

Ao longo do seu percurso de vida, Mário Augusto conciliou a atividade profissional com a carreira artística. Desenvolveu as suas próprias técnicas, destacando-se no meio artístico graças à harmonia de cores e à delicadeza de estilo, apostando sempre na aprendizagem e na excelência.

A sua primeira exposição ocorreu em Maio de 1920, aquando da “17ª Exposição da Sociedade Nacional de Belas-Artes”, em Lisboa, onde foi premiado com a Menção Honrosa, graças ao Retrato de Augusto Lopes dos Santos considerado o seu primeiro retrato a óleo. Foi este o primeiro galardão que recebeu da S.N.B.A., assinando ainda como Mário Santos. Participou doravante em praticamente todas as exposições da S.N.B.A até ao final dos seus dias, reconhecendo nelas um meio eficaz de divulgação dos seus trabalhos. Expôs  também nas iniciativas promovidas pelo Salão Bobone.

O reconhecimento pelo mérito da sua obra expressa-se nos prémios  que foi recebendo, confirmando deste modo o valor das suas inegáveis qualidades como pintor. Assim, na 22ª Exposição da S.N.B.A., realizada em 1925, recebeu a Medalha de 2ª classe. Na Exposição d’Arte no Museu João de Deus, em Lisboa, ganha em 1927, o Diploma e Medalha de Mérito pela sua participação.

Contudo, o ano de 1931 acabaria por lhe trazer a consagração como pintor,  Neste ano foi-lhe atribuída a 1ª medalha da 28ª Exposição da S.N.B.A., graças ao Retrato do Pintor Conceição Silva. Além disso, neste mesmo ano, um dos seus quadros, Raparigas da Minha Terra, foi adquirido pelo Estado para o Museu do Chiado, começando assim, uma nova etapa para o artista, reveladora do seu amadurecimento como tal.

Em 1932, a Junta de Educação Nacional, através do Dr. José de Figueiredo, concedeu-lhe uma bolsa de estágio, a fim de frequentar alguns centros de estudos no estrangeiro. Neste estágio, com duração de dois meses, Mário Augusto visitou Marrocos, Paris, Londres, Bruxelas e Espanha, passando pelos principais museus e centros de formação académica. Apresentou na 30ª Exposição da S.N.B.A., em 1933, os seus apontamentos de viagem como é o caso das obras: Rue de la Voie Verte e Charing Cross, atualmente expostas na Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (Lisboa).

As marcas desta viagem contribuíram certamente para o alargamento do seu ecletismo e uma nova atitude artística, contudo Mário Augusto transporta e imortaliza também nas suas telas os lugares por onde passou, em Portugal: Caldas da Rainha, Cacém, Figueira da Foz e, claro está, Alhadas, entre outros lugares, e com eles as suas memórias retocadas de afetos.

 O ano de 1935, destaca-se na divulgação da sua arte, participando: na 33ª Exposição da S.N.B.A., 1ª Exposição de Arte Retrospectiva da S.N.B.A. (é escolhida a obra O Latoeiro), em 1937; Salon de Arte do Estoril, em 1938, onde obterá o primeiro prémio com a obra Izaura( que serviu de inspiração ao logótipo da Biblioteca Escolar de Alhadas). No ano de 1941, Mário Augusto expõe na 38ª Exposição da S.N.B.A. e, graças ao Retrato da EXMª Senhora Condessa de Pinhel, é-lhe atribuído o Prémio Silva Porto, isto é, o galardão máximo de então, paralelamente à Medalha de 1ª Classe no Pastel que recebe com aquele que se considera ser o seu último retrato, conhecido por Retrato de minha mulher.

Pouco tempo depois de receber este prémio, Mário Augusto dos Santos desloca-se até à sua terra natal, onde acaba por falecer a 18 de agosto de 1941, tuberculoso. Não tardariam a manifestar-se, um pouco por todo o país, homenagens com o intuito de recordar, com emoção, a sua obra.

Em sua homenagem, foi criado em 1942 o Círculo Artístico Mário Augusto, que pretendia continuar o trabalho desenvolvido pelo artista, como afirma o seguinte comunicado do grupo: “Fomos buscar principalmente a Mário Augusto o exemplo, a sua fé inquebrantável, a alma de artista que alcandorou à eminência dum dos melhores pintores contemporâneos. Esta pretende ser a casa para o principiante, tanto como para o Mestre; para o que ensina e para o que se aperfeiçoa; tanto como para o que trabalha simplesmente porque ama a Arte.”

O Círculo organiza, no mesmo ano, a Exposição de Pintura- Homenagem póstuma ao Pintor Mário Augusto, na S.N.B.A.. No Museu Municipal Dr. Santos Rocha, desde 1945, pode ser visitada a Sala Mário Augusto, onde, em local digno, se podem observar grande parte das obras do artista.

Mais tarde, em 1995, foi atribuído o seu nome a uma rua na cidade da Figueira da Foz e, no ano de 1996 decorreu a Exposição Retrospectiva de Mário Augusto (Museu Municipal Dr. Santos Rocha – Figueira da Foz), no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do Pintor, exposição de grande importância no reconhecimento desta digna personalidade figueirense.

Alguns dos seus quadros encontram-se expostos nos museus de Arte Contemporânea, de Lisboa, Gão Vasco, de Viseu, José Malhoa, nas Caldas da Rainha e Municipal Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz, entre outros.